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terça-feira, 22 de julho de 2008

Mudar...



Mudamos Nós ou Mudaram as Crianças?


Ser criança no terceiro milênio será fácil e prazeroso, ou um desafio aos nossos pequeninos? Me pergunto: O que acontece com eles quando a sociedade investe num amadurecimento precoce e exigente, impondo um modelo de pequeno adulto a ser seguido?O que tem de diferente a criança do terceiro milênio? o acesso à internet, a velocidade das comunicações, o conhecimento precoce sobre temas como clonagem, violência, transplantes e seqüestros, balas perdidas, terrorismo, está mudando a natureza infantil? Até que ponto o amigo virtual, a forma de brincar interagindo com a máquina, o vídeo game e sua ética de adquirir novas vidas todas as vezes que vence ou mata o adversário, o hábito de comprar brinquedos e não construí-los e usar muito mais os dedos que as pernas , a brincadeira sedentária e solitária, a presença da realidade substituindo a fantasia, roupas de adulto,salto alto, baton e o namoro precoce, sobretudo a sobrecarga de responsabilidade, horários e compromissos está mudando a identidade infantil? Mudaram as crianças ou mudamos nós? No contato com milhares de crianças, que a minha experiência profissional me permite, percebo que elas não mudaram. Têm um olhar encantador de manhãs douradas, têm mãos inquietas como as do criador, têm sorrisos abertos e doces como a brisa da tarde. Ganham tempo olhando formigas, sentindo a terra e provando o orvalho sempre que incentivadas.Mudamos nós, que deixamos de falar de estrelas, sacis e cucas. Que esquecemos de olhar o céu, de ver o manto estrelado da noite, de pensar nas cores dos peixinhos do mar, nos brilhos dos raios do sol, nas cores do arco íris. De cantar e contar histórias.Ficamos estáticos, deixamos de voar nas asas das borboletas e dos pirilampos. Trocamos a leveza dos sonhos e da fantasia pelo peso de uma realidade que cai sobre nossos ombros e nos paralisa de tanto cansaço. A nossa verdade ficou dura e a nossa realidade cinzenta.Mudamos nós que apressamos a vida, que contabilizamos sorrisos, olhares, palavras e dinheiro, que fazemos das crianças seres como nós, que impomos etapas queimadas, que lhes impingimos agendas cheias de horários estressados, roubando deles o tempo e o espaço de ser criança, a ternura e a descomplicação de um ser que tem que ter seu tempo de crescer normal, para existir completo.Mudamos nós, quando nos conformamos com o que foi feito das nossas crianças. Pequenos adultos com gastrite e colesterol, presos em apartamentos, longe do sol, expostos à solidão do brinquedo eletrônico. Aprendendo a vencer para não ser vencido, a matar para não ser morto, a confundir a vida real com a realidade virtual. Mudamos nós quando esquecemos a simplicidade de uma brincadeira que favorece a intimidade e o toque, que aproxima mãos olhares e corações, trocamos o pirulito que bate bate, a largata pintada a pintalaínha, a brincadeira que investe na descoberta do outro na parceria na troca de informação e cooperação, pela passividade de telespectadores e cinéfi-los.Brinco com crianças toda a minha vida, aprendi com elas que benéfico é sempre o equilíbrio. Que elas tenham acesso a toda modernidade, mas também sejam garantidas horas livres, companheiros, espaços de vida ao ar livre, a oportunidade de inventar e criar seus próprios brinquedos, de conviverem entre si e inter classes, para aprenderem a respeitar o conhecimento alheio, valorizar a troca de saberes e desenvolverem uma convivência democrática e participativa na sociedade que tem na sua cultura da brincadeira, a identidade da infância brasileira.
Beijocas...
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Amor...


.Beijocas...
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Amizade...



Ação da Amizade...


A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!O egoísmo afasta as pessoas e as isola.A amizade as aproxima e irmana.O medo agride as almas e infelicita.A amizade apazigua e alegra os indivíduos.A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.A amizade é fácil de ser vitalizada.Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

Beijocas...

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Amigo...




Para que serve um amigo?


Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra...
Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.
Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências.
Racha a culpa, racha segredos.
Um amigo não recomenda apenas um disco.
Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.
Um amigo não dá carona apenas pra festa.
Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.
Um amigo não segura a barra, apenas.
Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.
Dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um (e às vezes ele pode ter até 4 patas), amém...

Beijocas...
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